Marketing Gastronômico
Tendências gastronômicas: quais sucessos vamos saborear em 2018?

Tendências gastronômicas: quais sucessos vamos saborear em 2018?

Curso Marketing Gastronômico

O momento parece ser adequado para apostar em tendências gastronômicas, e os números mostram isso: uma pesquisa de 2018 revela que 43% das pessoas pensam na culinária antes de decidir o destino de uma viagem. Essa taxa representa um aumento de mais de 50% no percentual de interessados em gastronomia em relação a 2017 — um salto dessa proporção, em apenas um ano, é algo estatisticamente incrível.

Mas se você prefere não confiar nos números, basta um pouco de feeling para perceber que os tempos são promissores para quem está por dentro das tendências gastronômicas. Termos como “deglacear”, “reduzir” e “emulsionar” estão passando a fazer parte de conversas de boteco e redes sociais.

O sucesso dos reality shows gastronômicos na TV, é verdade, gerou grande interesse para a área — além de oportunidades a explorar! Se há chances aparecendo com a popularidade do assunto, cabe também lembrar que o nível de exigência na área gastronômica fica cada vez maior.

Por isso, quem trabalha no setor precisa ficar por dentro do que está acontecendo: a desatualização pode ser fatal para a competitividade. Quer saber que ingredientes, perfis e estilos devem despontar como tendências gastronômicas neste ano? Continue lendo este post!

1. Produtores locais

A ligação de um restaurante com o desenvolvimento sustentável certamente gera pontos entre formadores de opinião. E conquistar alguns desses clientes é um grande passo para que seu estabelecimento esteja na mira de um público vasto e de alto poder aquisitivo.

Foi-se o tempo em que o consumidor comia, pagava a conta e preferia não saber de onde vinham os produtos que entraram em sua boca. Se um restaurante valoriza os pequenos produtores locais — e sabe divulgar isso —, cada vez mais gente sabe reconhecer como isso conta pontos em vários quesitos: sabor, saúde e preocupação ambiental são alguns deles.

Abrir mão dos grandes fornecedores pode gerar, evidentemente, aumento nas despesas com insumos. A boa notícia é que o grupo de consumidores disposto a pagar o valor de um produto diferenciado cresce a cada dia.

2. Comida vegetariana e vegana

Não se pode mais falar em “nicho” quando o assunto é a cozinha vegetariana e vegana. Não faz muito tempo que, por diversos motivos, produtos sem açúcar passaram a fazer parte dos cardápios de qualquer estabelecimento que lida com alimentação. Na mais simples lanchonete ou no restaurante mais luxuoso, sempre haverá um refrigerante zero a escolher. Acreditem: na não tão distante década de 1980, isso estava longe de ser realidade.

Da mesma maneira, tende a passar a ser obrigação na área gastronômica oferecer boas opções vegetarianas e veganas, antes restritas a estabelecimentos especializados. Mas atenção: não basta pegar um prato regular e simplesmente suprimir os componentes animais.

A solução de, usando vegetais, imitar refeições tipicamente carnívoras — bife de soja, hambúrguer de grão-de-bico, coxinha de jaca, por exemplo — vem fazendo bastante sucesso, mas não se pode parar por aí.

Não é preciso buscar referências animais, praticando apenas substituições, para tornar a culinária vegana atraente: há todo um mundo gastronômico a ser explorado. E o fato de ainda haver pouca gente oferecendo uma cozinha vegetariana e vegana realmente criativa, enquanto a demanda só aumenta, gera, é claro, excelentes oportunidades.

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3. Simplicidade no serviço

Talheres de prata, guardanapos de linho, decoração suntuosa e uma vasta equipe de funcionários. Tudo isso, ainda que agradável para o consumidor, gera um alto custo. Pouquíssimos privilegiados podem pagar por esses mimos.

Com a mudança dos costumes, cada vez mais gente está disposta a investir em refeições de primeiríssimo nível. Em tempos de crise, no entanto, nem sempre o investimento nas “frescurinhas” adicionais é visto como necessário.

Vêm surgindo, dessa maneira, restaurantes que oferecem uma combinação até há pouco difícil de encontrar (e na qual vale a pena apostar): enquanto a comida servida traz requinte e sofisticação, não raro com ingredientes de luxo, o serviço é muito mais despojado.

A pompa e a circunstância ficam de lado, o espaço entre as mesas é menor, não há um funcionário de prontidão para encher sua taça cada vez que ela ameaça se esvaziar, etc. O investimento se concentra no que é realmente fundamental: a qualidade da comida.

4. Ingredientes étnicos

Com a valorização do setor de gastronomia, cresceu também o número de consumidores dispostos a ousadias na hora de escolher uma refeição. Restaurantes étnicos — aqueles relacionados à cultura de determinado povo — como os árabes, peruanos e coreanos lucraram com essa tendência.

É crescente o sucesso no Brasil dos estabelecimentos que oferecem refeições com elementos considerados exóticos, mas indiscutivelmente saborosos — e muitas vezes por preços atraentes.

Se você não é imigrante, abrir um restaurante étnico no Brasil pode ser difícil. Mesmo se a abertura fosse possível, sua credibilidade poderia ser afetada na divulgação, pois viriam inevitáveis comparações com restaurantes “raiz”.

A solução passa por saber integrar elementos famosos dessas culinárias típicas — ceviches peruanos, temperos árabes, molhos coreanos, etc. — a um cardápio de orientação brasileira.

A combinação (razoável!) de distintas técnicas e ingredientes é justamente o que caracteriza a melhor cozinha contemporânea. Além disso, se o Brasil é celebrado por sua miscigenação, certamente vale estender isso para a área gastronômica.

5. Alimentação saudável

Com o boom do mercado gastronômico, cresce a preocupação do consumidor médio com a alimentação saudável. Assim, fica evidente que combinar as duas tendências é uma medida acertada.

Diversos ingredientes estão na moda, considerados como funcionais (kefir, missô, kimchi) ou superfoods (açaí, cacau, romã, quinoa, linhaça). O bom empreendedor da área gastronômica saberá usá-los de modo a valorizar os pratos oferecidos em seu cardápio — e não apenas os somando como quem prescreve comprimidos em uma receita médica.

Depois de ler esse texto, ficou mais fácil identificar quais as tendências gastronômicas para este ano, não é mesmo? Agora é aplicar esses conhecimentos para o sucesso de seu negócio, colhendo os frutos do sucesso que certamente virá!

Gostou de nosso conteúdo e quer aprender mais sobre a área? Então leia nosso texto sobre as melhores possibilidades para inovar no mercado gastronômico e se destacar. Até a próxima!

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